A sua mãe sempre sonhou com a fama e fortuna que haveria de abençoar o seu único filho. Imaginava-lhe uma vida dedicada à magia, uma vida de estudioso respeitável e ao nascer decidiu chamá-lo Mago.
O Mago cresceu realmente marcado pela genialidade dedicada à magia mas a vida de estudioso respeitável nunca o seduziu. No sangue estava-lhe a invenção, o gosto pela experiência e um certo desrespeito pela tradição: criou um novo ramo da magia, a Ciência Mágica e dedicou-se a ele com todo o entusiasmo exuberante que lhe é característico.
Perto do final da Guerra, ainda ele era um jovem, ganhou fama nos meios mágicos, tornando-se célebre, quase um mito mas depois da guerra quando o poder da Magia diminuiu em Mahou, dedicou-se a uma vida quase anónima de vendedor ambulante, ganhando a vida do comércio dos pequenos inventos mágicos que ainda continuaram a funcionar (bem, talvez nem todos ainda funcionassem...).
Agora a magia está a voltar a Mahou e o Mago vai voltar a sentir o gosto da aventura!